Na Teia do Aranha #4

segunda-feira, 1 de junho de 2009


Fala pessoal! Mais uma crônica especial pra vocês nessa sessão. A galera têm colaborado bastante dando sugestões aos temas e peço que continuem colaborando, dizendo o que querem que seja discutido aqui junto aos seus comentários sobre esse pensamento de hoje. E onde ele está? É só clicar no "senhor dos sortilégios", o "+"

Valeu!


“Extremamente aceitável”

Um dos motivos pelo qual admiro wrestling é porque é algo extremamente diferente do que estamos acostumados a presenciar em muitas lutas por aí: são pessoas com estilos e personagens completamente diferentes, lutando uns contra os outros na busca de ser o campeão em algum título. E a heterogeneidade da coisa é gritante quando se compara com outros campeonatos de artes marciais que vemos por aí. Não existem somente homens de sunga e luvas se espancando até sair sangue. Algo bastante extremo. Extremo?

E aí chegamos ao ponto de convergência da coisa, pois é exatamente nesse quesito que muitas federações de pro wrestling estão perdendo seus admiradores: a falta de algo mais hardcore. É claro que haverá citações sobre federações que ainda incitam lutas extremas, como a CZW. Mas não quero falar de federações insanas, que não tem a menor noção de fazer hardcore matches, como essa agora. E vou começar esse raciocínio citando o nosso querido “pai-dos-burros”.

Em inglês literal, o termo “hardcore” significa “essência da dificuldade ou da severidade”. É um tipo de palavra que só designa atos e fatos os quais exige das pessoas um esforço fora do comum até onde o corpo e a mente agüentarem. Se fosse ir mais geral ainda, poderíamos dizer que é uma luta de vida ou morte, tal qual a dos gladiadores. Nos tempos atuais, isso seria uma insanidade, mas no mundo do wrestling isso é possível.

Alcançar os extremos é algo que as federações de pro wrestling, na sua maioria, sempre tentaram fazer. Realmente, é um show ver até onde os lutadores agüentarão sofrer as mais terríveis agressões possíveis. Tão forte a ponto de a WWE ter criado o Hardcore Championship que durou quase seis anos, tempo curto para um título, mas é um dos que possui uma das mais extensas listas de campeões, pois o extremo da coisa era que podia ser disputado a qualquer dia, a qualquer hora, desde que houvesse um juiz oficial. De Mankind a Rob Van Dam, inúmeros lutadores possuíram esse cinturão e muitos outros correram atrás dele. A TNA não deixou por menos e lançou na época de seu início o X Division Championship, mas com o passar do tempo, começou a cair como um título meio fora dessa abrangência do hardcore, mesmo ainda sendo um dos mais importantes e bacanas dentro da empresa. Isso sem contar com outras federações que lutam para criar meios de expandir o extremo em seus territórios, mas na maioria absoluta das vezes sem sucesso.

É bem bacana ver lutas onde golpes podem ser desferidos com a ajuda de mesas, cadeiras, martelos, canos de ferro, cordas, escadas, tachinhas, grampos de escritório, arame farpado, soc... Tachinhas? Grampos? Arame? É aí que começou a queda livre das lutas extremas. Afinal, não sei se muitos lembram, mas o Hardcore Championship da WWE acabou em 2002, numa época em que a Attitude Era estava se encerrando, a WWE mudou-se para seu nome atual e a ECW tornou-se a terceira brand da nova World Wrestling Entertainment. Sem contar que vemos o conceito da “cultura do medo” que o povo americano começou a aplicar em seu cotidiano, e que piorou mais ainda com os atentados de 11 de Setembro. Por mais que quisessem voltar com aquela fórmula, seria para um povo que já não agüentava mais qualquer tipo de violência extrema além da que já sofriam. E se a mídia apoiasse a volta do hardcore como era naquela mesma época, com certeza seria um fracasso total.

Endosso o coro da maioria de que o hardcore tem que voltar à televisão, sim. Mas que seja algo consciente. “Como assim consciente?” e ”Parece conversa de mulherzinha!” devem ter sido as frases de alguns quando leram a primeira frase, mas eu explico. Primeiramente, de uma cosia as pessoas tem que ter certeza absoluta e vou botar em maiúsculo, pra não reclamarem que não viram: O HARDCORE NA WWE NUNCA MAIS VAI SER O MESMO! Mas isso não quer dizer que ele não possa ter o mesmo fator de entretenimento de antes. Para ser algo extremo, depende apenas de talentosos bookers e lutadores, que saibam aliar bem a necessidade de boas histórias com os limites atingíveis de tensão que a sociedade tanto pede. E um último questionamento que deixo a resposta com cada um de vocês: “É estritamente necessário haver sangue e fraturas aos montes para se fazer uma luta hardcore?”


7 comentários:

Unknown disse...

como naum tem motivo pra fazer??
o diferencial da czw eh as lutas deathmatches

se eh isso q a empresa se proponhe tem motivo
e como vc naum tem conhecimento da empresa eh tao tolo q axa q la soh existe lutas assim

vcs nao eh fa de wrestling sim d wwe o q sao coisas bem diferentes

c nao conhece a czw nem fala dela ok

The showstopper disse...

soh nao gostei d vc falar da czw, mas a cronica foi boa...

P.S: Hardcore championship de back... JAH

HHH disse...

Primeiramente, eu discordei em alguns pontos da sua crônica. Claro que tudo depende do gosto da pessoa (então nem sei pq o camarada aí em cima ficou tão exaltado) mas, ainda acho que falta o hardcore e se falta hardcore é obvio que falta sangue. Afinal que graça tem você ver o cara levar cadeirada, escadada e etc, e não sair se quer um pingo de sangue ? Hardcore é sangue, mas concordo que o Hardcore da CZW passa do ponto, mas isso é questão de gosto meu tem muita gente que gosta. Mas no geral a crônica ficou ótima, parabéns man

DXHHH disse...

A crônica Ficou Boa Apesar de eu discordar de algumas coisas..
Eu responderei a sua perguunta da ultima linha: SIM PRECISAMOS DE FRATURAS E SANGUE PARA FAZER O HARDCORE

João Aranha disse...

O legal de escrever uma crônica é ver que as pessoas têm pensamentos e fundamentos diferentes o suficiente pra inciar uma discussão saudável. Esse é o objetivo quando eu escrevo: não quero que ninguém concorde 100% comigo, mas quero levantar o debate, e fico satisfeito quando isso ocorre.

Obrigado pelos que leram e quanto ao cidadão exaltado, depois se quiser te empresto todos os videos que tenho da CZW desde 2004.

Tenho uma premissa básica: não falo do que não vejo, porque isso seria hipocrisia e falsidade.

Abraços.

Abre Aspas disse...

cara cronica mto boa eu eu concordo com vc no seguinte aspecto : eh preciso ter bom senso nem toda hardcore precisa ter sangue ao extremo nem fratutas mas eh sempre um elemento mto poderoso a ser usado
no entanto hj o padrao hardcre estao incluidas em lutas com o hell in cell last man standing no dq no holds barreds e outras mais que se bem executadas proporcionam um grande espetaculo da mesma
forma
uma ultima ressalava depois de 2002 tivemos duas lutas hardcore envolvendo mick foley edge e orton que foram demais na minha opiniao

The_game_HHH disse...

bom respondendo a sua pergunat da ultima linha: eu nao acho q precisamos de fraturas lesões e sangue pra fazer o hardcore, pois se ouver mtas lesões a cada hardcore match o wrestler q ta disputando o titulo sai em mta desvantagem pq ele vai sair lesionado c for uma lesão seria ele não ira voltar cedo e msm o wrestler q ganhowu vai sair lesionado, " nao dando tudo d si na chapionship match".


parabens kra otima cronica q deve ter deixado mtas pessoas q leram re -ver denovo o seu concito d hardcore

 

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