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Na Teia do Aranha #10

segunda-feira, 13 de julho de 2009


Fala pessoal! Mais uma Segunda e essa já é a minha 10ª reflexão aqui com vocês no WrestleManíacos. Agradeço a quem torna o debate mais interessante sempre, que são vocês que lêem aqui. Qualquer dúvida ou sugestão, coloque junto ao seu comentário, ok?

Abraços!



"Rir para não chorar?"

Em qualquer tipo de entretenimento no mundo, quer seja esportivo ou não, o fator cômico do espetáculo conta muito forte para o sucesso da empresa, e isso não é diferente no pro wrestling, mesmo que exista uma corrente muito forte que queira bater de frente com isso para abolir esse tipo de situação nos shows das federações. Porém, isso se faz necessário no meio, tanto que vemos muitos lutadores habilidosos que, mesmo não sendo portadores de títulos, fazem o seu papel de alegrar o público tão bem feito que são tão adorados pelas pessoas quanto grandes campeões.

O que pode levar multidões a se curvar diante de personagens que, dentro do ringue, se mostram com características que levam a quem está assistindo o show a, em alguns momentos achar que aquilo tudo é um grande e plástico circo, mas sem perder a essência do wrestling que tanto admiramos? Existe um tracejo de motivos que levam a isso, mas citaremos apenas dois, que refletirão todos os outros.

Um deles é a questão do público que frequenta cada tipo de espetáculo. Seria algo bastante estranho se víssemos papais e mamães levando seus filhinhos pra ver um show da CZW, onde estariam mostrando o quão saudável é pra ele naquela idade, ver alguém se enrolando em arame farpado, tomando pancadas de tacape com pregos na cabeça, entre coisas do tipo. A federação que tem o desejo de querer ser visto por todos os segmentos de público tem que usar de atrativos para que consiga gerar uma visão positiva, de que as pessoas (tanto as que vão aos ginásios quanto as que veem no conforto de suas casas) possam recomendar a todas as pessoas no seu círculo social, e a comédia é um dos meios mais efetivos para que esse conceito se torne realidade.

O outro ponto é com relação a construção de novas gerações. A luta livre é algo que, como falado acima, tem que agradar a todos os segmentos de idade e construir novas gerações de seguidores é algo complicado, principalmente entre as federações mais famosas, que possuem um público extremamente variado, e para conseguir manter uma média de público no mínimo satisfatória entre todas as idades, têm que pensar no que se utilizar para construir esse gosto. E isso se começa com as crianças, que são muito mais receptivas ao fator cômico do wrestling do que os adultos, que já construiram um conceito de luta livre mais disputada, com um estilo de comédia no ponto certo, sem muitos exageros.

Será que isso não pode levar o espetáculo da luta a ser prejudicado? Bem, realmente, se a coisa for colocada de modo extremamente pastelão, como é em algumas federações em torno do globo, pode jogar o que realmente interessa, que é a luta, em segundo plano, o que é errado, mas se colocado de maneira que consiga manter um equilibrio entre a diversão e a ação (o que não é tão simples assim) o futuro será bem mais promissor, além de que a diversão será bem melhor.


Na Teia do Aranha #9

segunda-feira, 6 de julho de 2009


Olá pessoal! Mais uma semana aqui e mais um pensamento pra vocês. Espero que a discussão seja boa, até porque usei uma das sugestões que vocês me deram em semanas anteriores para fazer esse texto. Lembrando sempre que qualquer sugestão pode ser dada junto ao comentário de vocês, que eu lerei e guardarei a todas, ok?

Cliquem no "+" e divirtam-se.

Valeu!


“Descendo a ladeira”


É um fato consumado de que a WWE é a maior companhia de pro wrestling do mundo, mesmo que muitos ainda torçam o nariz para essa afirmação. Ela é a mais rica e que possui maiores subsídios para levar a luta-livre a todos os cantos possíveis do planeta. Em algumas rodas de discussão, eu seria linchado já nas primeiras palavras, porém, par a alegria de alguns reclamantes, concordo em um aspecto com o que falam: a World Wrestling Entertainment perdeu uma boa parte do público nesses últimos anos e ao que tudo indica, será muito difícil trazê-los de volta com o andamento e a dinâmica que a federação vem tomando. Levei essa discussão uma vez a alguns amigos e a pergunta era inevitável: por que ela perdeu o seu público? Bem, existem vários fatores que poderiam me lavar a escrever durante horas. Porém, existem dois deles que englobam esses menores.

O primeiro deles é a questão do entretenimento. Não é algo que está estampado somente no nome da empresa (que foi obrigada a mudar devido a outra WWF, a ONG que cuida do meio ambiente, ter garantido os direitos da sigla antes deles), mas caracterizado em como eles levam a própria empresa agora. Esse conceito de usar a luta para divertir as pessoas, que é muito usado no wrestling de vários países, incluindo o Brasil, não é o tipo de luta a que os americanos (como os que acompanham em outros países do mundo) estão acostumados a ver. E esse não é o tipo de luta que esse público vai se acostumar a ver, ainda mais com os milhares de campeonatos de MMA que os cercam hoje em dia, além de outras federações que fazem um uso mais forte do fator violência em seus programas (como TNA, ROH, Dragon Gate, dentre outras). Com isso, esse público migra facilmente para esses outros pontos, onde acha um wrestling mais com a sua cara.

E isso nos leva ao segundo ponto, que é o acompanhamento da empresa ao público. Não que a WWE não tenha que pensar também nas futuras e presentes gerações de fãs que habitam seu universo, mas a empresa deveria saber bem que manter um público fiel custam muito mais barato do que trazer novas pessoas para o seu meio. Esses fãs antigos abandonam a WWE pelo simples motivo de que não se identificam mais com aquela empresa que conheciam, não possuem mais um “feeling” suficiente para que o atraia para frente da sua televisão, computador ou até ir a um ginásio quando possível. É o fator mais preocupante de todos, até porque uma das melhores publicidades de todas para qualquer produto é o boca-a-boca, mas parecem que não têm a preocupação com isso.

A única solução a curto prazo que existe é usar alguma das brands que possuem para esse público mais antigo. Pensou-se até em uma época em usar a ECW para trazer de volta esse público, mas o projeto ficou só no papel mesmo. Tirando isso, não há muito a se fazer a não ser a federação rever a sua política de marketing, para aprender a usar a luta-livre de modo que todas as idades possam ter orgulho de dizer que gostam de ver a WWE sem nenhum constrangimento ou crítica ferrenha, como vemos hoje em dia. Senão, a ladeira continuará a levar a WWE pra baixo sem pestanejar, e ficar dependo só de nome no mercado mundial contemporâneo não é sinal de bom e próspero futuro pra ninguém.

Na Teia do Aranha #8

segunda-feira, 29 de junho de 2009


Fala pessoal! Mais um pensamento aqui pra vocês e espero que possa, como sempre, levar a um debate bem bacana. Lembrando que qualquer sugestão pode ser dada junto aos comentários feitos, além do e-mail joao_aranha@yahoo.com.br que respondo o mais rápido que possível, ok? Qualquer coisa, clique no nosso amigo "+" e bom proveito!

Valeu!


"Tolerar para Unir"


A pergunta geral, que normalmente é colocada depois de uma introdução, será posta agora, sem cerimônias: para você, o que é ser fã de wrestling? Falar sobre esse tema será, ao mesmo tempo, expôr um debate e convidar a quem está lendo a se "auto-debater" e autocriticar, pois poderia ficar aqui falando sobre isso por horas a fio sem ter um resultado geral. Porém, algumas constatações são certas, mas na maioria absoluta das vezes a fúria encegueirada de algumas pessoas em não admitir que isso ocorre é tão grande, que a situação desenanda e se torna uma confusão sem precedentes.

Quantas vezes vocês não se deparam com alguma mensagem ou pedido de "entre no meu blog novo de wrestling" ou "larga mão de gostar desta federação, porque é uma droga" ou até "a única federação de luta-livre que presta é a que eu vejo e ponto final"? Quem nunca viu brigas intermináveis em chats porque alguém estava defendendo o seu lutador favorito e acabou quase que apedrejado, porque não quis mudar de opinião? Essas e muitas outras coisas ocorrem e tornam um grupo, que poderia ser muito mais unido, em uma guerra de nervos total.

No momento em que a pessoa se apaixona pelo esporte em si, percebe-se que há uma vontade grande de buscar o máximo possível de informações sobre o que ocorre no mundo, descobre lutadores que gosta e outros que não gosta. Ou seja, forma conceitos. E quando se forma conceitos, tende a um perigo gigante de transformá-los em preconceitos e afastar muitas pessoas que poderiam ser fãs muito mais fervorosos do wrestling, ainda mais quando usam a desculpa de que "eu conheço wrestling a mais tempo que você" ou infantilidades do tipo, mostrando com isso que não existe ali um fã, mas uma pessoa que quer usar de um meio que gosta para sobrepujar os outros. Não que uma pessoa que é fã de wrestling tenha que ser um santo em vida, mas duas palavras têm que reinar em tudo que se faz, não só no meio em que habitamos, mas em tudo o que fazemos: embasamento e tolerância.

"Embasamento? Pra que isso?", alguém deve estar pensando. Quando falei antes que a pessoa, em seu começo no mundo do wrestling, busca conhecimento dos assuntos referentes, ela pode buscar essas informações em fontes não muito confiáveis - e a internet possui várias desse tipo - ou também pode buscar com outras pessoas que estão a mais tempo nesse meio, e elas podem querer ser tendenciosas para alguma coisa totalmente errada, e você acaba se deixando levar. Sem contar que você pode se tornar um brigão com mania de papagaio, que só tem aquela opinião sobre o assunto porque o outro disse, e acaba repetindo aquilo insistentemente, com medo de ser rejeitado pelo grupo que habita . Então, se faz necessário ter uma opinião sólida e com base.

Quanto a tolerância, é um assunto que deve ser visto principalmente por quem está a mais tempo nesse meio, mas pode ser pensado por todos. Afinal, se você odeia algo no wrestling e a outra gosta, não é motivo para que você quase fuzile-a com seus pensamentos, oprimindo o que ela pensa. Cada um tem o seu gosto e as pessoas terem esses gostos diferentes é que torna o mundo do wrestling mais interessante, pois você pode acabar achando um aspecto interessante naquilo que você não queria nem ver pintado de outro, e o outro também pode achar algo interessante no que você pensa e vocês acabarem compartilhando opiniões, discutindo saudavelmente e tolerando pensamentos.

Conheça, tolere, ame, viva o wrestling. Ser fã necessariamente passa por esses quatro pensamentos, porém quero que a reflexão passe pelos dois desses sentimentos mais "técnicos", pois o amar e o viver o wrestling só é ensinado no dia-a-dia, a cada passo dado, a cada conhecimento adquirido, a cada nova amizade feita em torno desse mundo que atrai a muitas gerações, nos atrai atualmente e continuará a atrair as pessoas por um longo tempo.




Na Teia do Aranha #7

segunda-feira, 22 de junho de 2009


Fala pessoal! Mais um pensamento para vocês aqui nessa Segunda, e já peço desculpas de antemão caso haja alguns erros, pois, como todo estudante, também estou entrando em semana de provas e tudo fica mais tenso. Porém, a idéia é bem bacana e espero que possam gerar discussões bem legais como as que estão fazendo sempre. Lembrando que junto ao seu comentário, você pode sugerir idéias para próximas crônicas, ok?

Cliquem no "+" e bom proveito!

Abraços!



No Cair da Fantasia...

Uma tendência do mundo atual é de que todas as situações se tornem as mais próximas possíveis da realidade, afinal, vivemos em tempos em que o virtual se entrelaça cada vez mais com o q ue realmente acontece, e no meio do entretenimento no qual nos atrelamos na discussão não é diferente. E, por mais que não queiramos, somos muitas vezes atraídos, mesmo que indiretamente, para esse contexto, e conseguimos com isso, esquecer de muitos fatores que podem nos entreter no mundo da fantasia, onde o sobrenatural torna o espetáculo bem mais interesante.

Um dia, trouxe meu primo mais novo para assistir wrestling aqui em casa, a pedido dele, e
aconteceu um fato curioso: as lutas com wrestlers mais "reais" atraíam alguma atenção. Já as que possuíam personagens o prendiam de um tal modo que quase não se desgrudou da tela do computador. Essa atitude dele me levou a refletir sobre um fato muito corriqueiro e triste na atualidade da luta-livre: a quase-extinção das gimmicks sobrenaturais.

Pode até parecer estranho pensar nessa história nessa altura da minha vida, mas a solução para
que a coisa se torne mais clara é refletir como uma criança, pois também sou mais um dos vários que começou a ver wrestling pela saudosa TV Manchete e todo final de semana curtia ao extremo ver um coveiro do vale da morte lutando contra um palhaço insano ou um super-herói português contra um gigante, no melhor estilo "Davi vs. Golias". Aquilo era épico e deixava a quem via aquilo apaixonado por aquela mistura explosiva entre luta e mágica. Só que o que ocorre hoje em dia é bem diferente do que era no passado. As gimmicks que trouxeram tanta fama ao wrestling estão se extinguindo a passos largos. E existe alguma causa para isso? Bem, não sei se existe algo tão certeiro assim para se culpar por isso, mas existe uma linha de raciocínio a ser seguida que pode desencadear outras.

As pessoas crescem e, com isso, crescerm as suas mentalidades e desejos. Isso é algo que nada no mundo pode impedir, a não ser a própria pessoa. O pensamento das federações foi o de acompanhar essa geração que vinha curtindo as gimmicks mais fantasiosas desde os anos 80 e início dos anos 90 e que foi perdendo o interesse por esse tipo de lutador e querendo algo mais sangrento e degladiado, para que não pudessem perder o seu público cativo e elas começaram a ser abandonadas aos poucos a partir do final dos anos 90 para dar lugar aos "bad boys", que atraíam muitos mais pessoas naquela altura. Só que esquereram de do mesmo modo que uma geração cresce, outra surge para perpetuar aquela paixão, e os mandantes do esporte correram para tentar criar novas gimmicks sobrenaturais e fantasiosas para chamar a atenção desse novo público. Mas até agora permaneceu numa tentativa, pois pouqíssimas se salvaram, e as que se salvaram dessa nova leva permaneceram por pouco tempo por ou serem forçadas demais ou serem muito mal feitas. E como a solução mais rápida para atender a demanda, muitas das federações se colocaram com uma censura mais branda, especialmente as que são televisionadas, e com isso, recebem críticas de todos os lados.

Contamos nos dedos as gimmicks desse estilo que sobreviveram ao tempo: Undertaker, Sting, Kane, dentre alguns poucos são heróis da "resistência sobrenatural" que ainda se faz presente no wrestling. Para que esse tipo de personagem volte a habitar os ringues do mundo, é preciso que as federações comecem a rever os seus conceitos de criatividade e de equilíbrio entre a luta e a diversão que é proporcionada, pois o que será dessa parte tão bacana da luta livre quando esses poucos se retirarem de ação? Será que o wrestling só quer ser constituído de uma realidadeextremamente pura ou ainda há espaço para a fantasia nesse meio?


Na Teia do Aranha #6

segunda-feira, 15 de junho de 2009


Fala galera! mais uma Segunda e mais um pensamento para vocês aqui no nosso Wrestle Maniácos. Agradeço a todas as críticas e sugestões, pois elas são levadas em conta sempre, e peço que continuem a dá-las nos comentários. Continuem com o debate e espero que curtam a crônica. Pede com jeitinho e clica no "+" que ele abre todo o texto pra vocês, ok?

Valeu!

"Lutadores de Vidro"

Diante de toda a periculosidade dos movimentos dos lutadores de wrestling, o que faz com que a luta se torne mais atraente, uma das maiores consequências para todos que participam desse esporte são as lesões, que têm a capacidade de, atingindo o extremo, encerrar a carreira de um lutador. Aí vem alguns pensamentos sobre a avançada medicina esportiva e de que isso seria algo impossível de se pensar nos dias atuais, até porque nós já vimos exemplos de esportistas em outras modalidades que imprimiram em si recuperações incríveis de problemas bastante graves. Porém, isso persiste em acontecer e a última vítima de uma recuperação mal feita foi Batista. Mas ele não foi e do jeito que as coisas andam, não será o último da fila. Então, por que será que isso ocorre?

Existem três correntes de pensamento que geram as opiniões principais sobre esse assunto:
a primeira se refere ao psicológico dos lutadores. E isso é algo que vou repetir e levantar a bandeira sempre que se falar em saúde de qualquer área, porque quando a mente do lutador está focada, relaxada e confiante, torna tudo que acontece mais fácil, inclusive no sentido de recuperar o atleta. Não existe lutador no mundo que gosta de ficar parado, numa sala de fisioterapia, com uma tipóia ou sendo submetido a intensos exames, enquanto observa seus companheiros ganhando títulos. A necessidade de um trabalho com esse lutador em recuperação é fundamental, para que não ocorra uma volta antes do esperado e a volta desse mesmo lutador ao hospital.

A segunda linha de pensamento refere-se ao uso de drogas ilícitas e esteróides. São dois problemas que geram textos gigantescos (inclusive eu já tendo falando dos esteróides a algumas semanas atrás) e persistem em aparecer. Porém, algo que já tinha sido falado antes e que é repetido à exaustão em tudo quanto é canto é a mais pura verdade: isso faz mal à saúde. Quem puder dar uma olhada no histórico de lesões de wrestlers de qualqur federação, pode perceber que a maioria das lesões é de cunho muscular. Até poderia relevar isso, dizendo que a plástica dos movimentos exige muito dos seus corpos, mas também se pensarmos que eles treinam bastante para que a musculatura seja algo forte o suficiente para aguentar os impactos dos golpes, leva a ver que tem algo errado por aí.Lembrando que os esteróides afetam diretamente
os músculos e as drogas ilícitas também afetam bastante a musculatura.

E por último temos a pressão exercida sobre os lutadores por resultados. E por que separei esse
fator? Pelo simples fato de que os dois pontos citados acima são desencadeados por esse último. Por mais que haja uma consideração e respeito por parte das federações com os lutadores, ninguém gosta de vê-los parados, pois isso significa um grande prejuízo. E, mesmo quando estão bons, os prazos, viagens e esforços a que são submetidos afetam a mente e usam de meios ilícitos para escapar disso, pois como já disse antes, ninguém está lá para lutar um dia e parar por dez meses. Os managers querem vê-los em feuds e coisas do tipo e a exigência diária para que se aperfeiçoem e se entreguem a isso é bem forte e isso pode sim facilitar
as lesões.

O que fazer quanto a isso? O ideal seria a geração de uma nova política de bem-estar por parte das federações, onde prezassem também o caratér mental dos wrestlers, aliado a uma moderna medicina, em que pudessem realmente tratar e ajudar os lutadores que tanto geram receita para eles. Porém, infelizmente, sabemos que a situação é bem diferente e se a coisa continuar desse jeito, pode prejudicar o futuro de muitas federações, pois os lutadores se tornarão cada vez mais descartáveis e o que realmente gera o problema não será solucionado.

Stunner Neles #1-Programas Semanais

sexta-feira, 12 de junho de 2009


Bem,essa é a minha coluna/cronica que eu postarei aqui no blog de 15 em 15 dias,para ver clique no "+"

SmackDown
Bem o que podemos fala do SD depois do Draft 2009?O show melhorou consideravelmente, o Main Event não é mais só aquela mesma luta entre HHH vs Jeff vs Edeg,não estou falando que essa luta é ruim,e sim que sempre era só isso,após o Draft veio bons wresltes em grande quantidade,como o atual WHC CM Punk,Rey Mysterio,Chris Jerico,John Morisson entre outros,seria muito bom se HBK fosse para o SD para fazer fued com alguém,a volta de Mysterio para o SD foi para mim a melhor substituição que a WWE fez para o SD,acho que Mysterio voltou para onde nunca deveria ter saído.

Raw
Para mim o show melhorou um pouco, com vindas de Big Show,MVP,HHH entre outros,o show tave de volta o WWE Championship,agora que teremos um novo WWE Champion segunda-feira, que provavelmente será o cara que é o mais paparicado por Vince,estou falando de HHH,se isto acontece o WWE Title estará em boa mãos,não estará com o babaca do Batista,esse show esta em evolução,pois vem ai o SummerSlan e as storylines estarão envolvidas e bem elaboradas,pelos menos eu espero isso, com o WWE Title ,Title de tags e entre Chris Marters e mais alguém(Acho que Masters ira ir para o Raw),tomára que o Raw continue assim.

ECW
È parace que com a chegada de Christian e a renovação no contrato de Tommy a ECW Rules vai pegar fogo,talvez Marters vá para a ECW mais acho que isso seja muito difícil de acontecer,acho que muitos desses Wresltes que a WWE anda demitindo poderiam ajudar em muito a ECW,tipo Umaga ele sim poderia ajudar a ECW volta aos velhos tempos ,espero que a WWE saiba o que esta fazendo com a ECW,pois a ECW esta cada vez mais em decadência.


TNA
Cara não sei como não gostava da TNA,esta empresa esta vada vez melhor,agora com a M.E.M eles estão passando a ECW em termos de audiência,os wrestles de lá são muito bons,tipo Angle,Foley,Sting entre outros,se você quer ver a TNA te dou o maior apoio,a TNA é transmitida aqui no WreslteManiacos.

Chegamos ao FIM da primeira edição do Stunner Neles, até a próxima.

Na Teia do Aranha #5

segunda-feira, 8 de junho de 2009


Tudo bom, pessoal? Mais um pensamento aqui para vocês discutirem sobre ele. E agradeço as opiniões de todos, tornando o debate mais interessante. Por favor, como sempre, peço que junto aos comentários, dêem sugestões para próximas crônicas, ok?

O texto, como sempre, aparecerá clicando no nosso digníssimo "+".

Abraços!


“Olha quem está chegando”

Um dos maiores fatos que ocorrem no wrestling mundial é o de que a WWE está perdendo audiência para outras federações. Podem vir muitos fãs falarem que “isso é impossível” ou que “a federação do tio Vince será sempre imbatível”, que isso continuará a ser uma mentira descarada. É só ver as médias de audiência que dá pra se ver claramente que duas federações estão tomando seu espaço sorrateiramente, mas dignamente nesse mercado: a TNA e a ROH.

A Total Nonstop Action Wrestling (TNA) surgiu em 2002 a partir da ousadia de Jeff Jarrett e de seu pai, Jerry Jarrett e, como a maioria das coisas do mundo, sofreu em seus primórdios com a falta de recursos. Porém, aos poucos, foi ganhando a confiança de alguns patrocinadores e de um público que se torna crescente tanto nos EUA quanto fora dele. As suas inovações, tanto quanto ao formato do ringue, que é hexagonal, quanto a algumas regras, sem contar o fato de que muitos bons lutadores (Samoa Joe, Sting, Kurt Angle, Mick Foley, A.J. Styles...) se encontram por lá, pois a maioria recebeu uma carta branca para ousar maior do que na WWE atual, que dá um freio nesse tipo de situação.

A Ring Of Honor (ROH) é uma federação fundada também em 2002 por Rob Feinstein, na qual sempre se manteve o ar de uma federação independente, onde vários lutadores podem mostrar sua habilidade de modo mais sensacional, com aquela proximidade com o público difícil de se ver em outros lugares. Possui também um plantel de respeito, com Bryan Danielson, Nigel McGuiness, Jerry Lynn, Kenny Omega, Colt Cabana, dentre vários. Começou a transmitir seus programas em Março desse ano de 2009 e surpreende por estar se disseminando mais rapidamente do que previsto.

Obviamente existem outras federações por mundo afora, mas essas duas estão se destacando por mostrar ao mundo que com força de vontade, garra e, principalmente superação, podem mostrar um show de boa qualidade para o público que já os acompanham e ganhar a simpatia e admiração de novos adeptos. É de se admirar e respeitar o que eles fazem. Assisto as duas federações (especialmente a ROH) e é notória a evolução das duas em todos os quesitos, o que me deixa feliz, por poder ter outras opções de qualidade em wrestling para nós, fãs desse esporte.

Enquanto escrevia essa crônica, mostrei ela a meu pequeno primo de 11 anos, que ainda dá seus primeiros (e espero que duradouros) passos nesse mundo da luta livre profissional, e ele me fez a pergunta que é o cerne da discussão: “o que falta a essas duas que a WWE tem?” Fiquei pensando no que responder, passando em minha cabeça várias suposições. Então, começamos a ver alguns shows das três federações e a coisa foi clareando, me fazendo chegar a dois pontos que unem todos os outros que levam esse questionamento.

O primeiro é a tradição. Você pode berrar diante do seu computador, mas não há como negar que uma federação de wrestling que possui mais de 50 anos e que proporcionou e continua proporcionando momentos históricos possui uma carga de respeito muito grande por trás dela. Foi e é levada a mão de ferro até os dias atuais e conseguiu atravessar as barreiras do nicho do próprio esporte, sendo e gerando ícones pop impactantes, o que é vital para a sobrevivência de um negócio do tipo.

E o outro ponto é o glamour. Qual pessoa que é inserida nesse mundo nunca se imaginou sendo anunciado, entrando no ringue, com direito a música-tema, vídeo no titantron e taunt, com a galera berrando (ou vaiando, caso prefira ser um heel) seu nome? Os lutadores de outras federações podem até negar convites da WWE para lutar, por quererem fazer as coisas mais à vontade, dentre outros quesitos, mas saber que você pode ver seu nome e foto estampados em camisetas, bonecos, vídeos, dentre várias outras coisas, além da fama que vem com isso, faz qualquer um parar e pensar seriamente nisso.

Mas, mesmo com esses dois fatores pesando pro lado da WWE, ela tem que olhar muito bem o seu retrovisor, pois já tem gente atrás dela pegando o vácuo, e se a coisa começar a desacelerar do jeito que está acontecendo em alguns setores da empresa, daqui a mais alguns anos, as coisas estarão bem mais difíceis para ela. E isso é ótimo para nós que gostamos de wrestling, pois a concorrência obriga a renovação. E a renovação tem que ser pra melhor, sempre. Garantia de longos anos de bons shows para nós.


Na Teia do Aranha #4

segunda-feira, 1 de junho de 2009


Fala pessoal! Mais uma crônica especial pra vocês nessa sessão. A galera têm colaborado bastante dando sugestões aos temas e peço que continuem colaborando, dizendo o que querem que seja discutido aqui junto aos seus comentários sobre esse pensamento de hoje. E onde ele está? É só clicar no "senhor dos sortilégios", o "+"

Valeu!


“Extremamente aceitável”

Um dos motivos pelo qual admiro wrestling é porque é algo extremamente diferente do que estamos acostumados a presenciar em muitas lutas por aí: são pessoas com estilos e personagens completamente diferentes, lutando uns contra os outros na busca de ser o campeão em algum título. E a heterogeneidade da coisa é gritante quando se compara com outros campeonatos de artes marciais que vemos por aí. Não existem somente homens de sunga e luvas se espancando até sair sangue. Algo bastante extremo. Extremo?

E aí chegamos ao ponto de convergência da coisa, pois é exatamente nesse quesito que muitas federações de pro wrestling estão perdendo seus admiradores: a falta de algo mais hardcore. É claro que haverá citações sobre federações que ainda incitam lutas extremas, como a CZW. Mas não quero falar de federações insanas, que não tem a menor noção de fazer hardcore matches, como essa agora. E vou começar esse raciocínio citando o nosso querido “pai-dos-burros”.

Em inglês literal, o termo “hardcore” significa “essência da dificuldade ou da severidade”. É um tipo de palavra que só designa atos e fatos os quais exige das pessoas um esforço fora do comum até onde o corpo e a mente agüentarem. Se fosse ir mais geral ainda, poderíamos dizer que é uma luta de vida ou morte, tal qual a dos gladiadores. Nos tempos atuais, isso seria uma insanidade, mas no mundo do wrestling isso é possível.

Alcançar os extremos é algo que as federações de pro wrestling, na sua maioria, sempre tentaram fazer. Realmente, é um show ver até onde os lutadores agüentarão sofrer as mais terríveis agressões possíveis. Tão forte a ponto de a WWE ter criado o Hardcore Championship que durou quase seis anos, tempo curto para um título, mas é um dos que possui uma das mais extensas listas de campeões, pois o extremo da coisa era que podia ser disputado a qualquer dia, a qualquer hora, desde que houvesse um juiz oficial. De Mankind a Rob Van Dam, inúmeros lutadores possuíram esse cinturão e muitos outros correram atrás dele. A TNA não deixou por menos e lançou na época de seu início o X Division Championship, mas com o passar do tempo, começou a cair como um título meio fora dessa abrangência do hardcore, mesmo ainda sendo um dos mais importantes e bacanas dentro da empresa. Isso sem contar com outras federações que lutam para criar meios de expandir o extremo em seus territórios, mas na maioria absoluta das vezes sem sucesso.

É bem bacana ver lutas onde golpes podem ser desferidos com a ajuda de mesas, cadeiras, martelos, canos de ferro, cordas, escadas, tachinhas, grampos de escritório, arame farpado, soc... Tachinhas? Grampos? Arame? É aí que começou a queda livre das lutas extremas. Afinal, não sei se muitos lembram, mas o Hardcore Championship da WWE acabou em 2002, numa época em que a Attitude Era estava se encerrando, a WWE mudou-se para seu nome atual e a ECW tornou-se a terceira brand da nova World Wrestling Entertainment. Sem contar que vemos o conceito da “cultura do medo” que o povo americano começou a aplicar em seu cotidiano, e que piorou mais ainda com os atentados de 11 de Setembro. Por mais que quisessem voltar com aquela fórmula, seria para um povo que já não agüentava mais qualquer tipo de violência extrema além da que já sofriam. E se a mídia apoiasse a volta do hardcore como era naquela mesma época, com certeza seria um fracasso total.

Endosso o coro da maioria de que o hardcore tem que voltar à televisão, sim. Mas que seja algo consciente. “Como assim consciente?” e ”Parece conversa de mulherzinha!” devem ter sido as frases de alguns quando leram a primeira frase, mas eu explico. Primeiramente, de uma cosia as pessoas tem que ter certeza absoluta e vou botar em maiúsculo, pra não reclamarem que não viram: O HARDCORE NA WWE NUNCA MAIS VAI SER O MESMO! Mas isso não quer dizer que ele não possa ter o mesmo fator de entretenimento de antes. Para ser algo extremo, depende apenas de talentosos bookers e lutadores, que saibam aliar bem a necessidade de boas histórias com os limites atingíveis de tensão que a sociedade tanto pede. E um último questionamento que deixo a resposta com cada um de vocês: “É estritamente necessário haver sangue e fraturas aos montes para se fazer uma luta hardcore?”


Na Teia do Aranha #3

segunda-feira, 25 de maio de 2009


Fala galera! Cá estou aqui de novo mostrando pra vocês a terceira crônica dessa seção do WM. Agradeço a vocês pelas críticas, tanto positivas quanto negativas, pois elas me ajudam a melhorar os pensamentos e evoluir o debate sobre os temas, que é o objetivo principal. Caso tenham sugestões sobre próximos temas, coloquem junto as suas opiniões nos comentários, ok?

Para ver a crônica, é só clicar no nosso Hall of Famer, o "+".

Abraços!

“Do not try to do this at home?”

Por mais que você conheça wrestling desde muito ou pouco tempo, uma coisa deve ter passado por sua cabeça em algum instante que presenciou uma luta de qualquer federação existente: será que eu posso fazer algumas daquelas técnicas mirabolantes? Tem como eu aplicar piledrivers por aí e ainda poder fazer uma pose de vitória, como se eu fosse a última bolacha do pacote? Dá pra desafiar meu primo numa ladder match pela posse do videogame? Será que dá? Será que não? Talvez?

Exagerei? Talvez, mas não fugi da realidade. Se analisarmos a imensidão desse mundo e a quantidade de pessoas que assistem o wrestling, seja pelos mais diversos meios, adicionando as histórias que ouço e vejo, podia muito bem aqui estufar meu peito e dizer orgulhoso que essas coisas acontecem sim. Mas como odeio orgulho bobo, me coloco nessa reflexão, afinal estamos na internet, que é o meio em que a luta-livre mais se dissemina e enquanto não houverem leis firmes de regulamentação por idades, será um território livre, onde do mesmo modo que eu posso me deparar com pessoas que são parecidas comigo em idade, como posso também conversar com pessoas que tem idade para ser meu irmãozinho mais novo, ou até meu filho. E todos terão o mesmo direito de ver as técnicas, feuds , duelos e demais fatores que nos atraem ao mundo do wrestling.

A cerca de um mês atrás, como de conhecimento da maioria, um garoto morreu nos Estados Unidos por tentar imitar seu ídolo Jeff Hardy, tentando fazer um Swanton Bomb com um simples pára-quedas de plástico do alto de um prédio de 13 andares, vindo a óbito no momento do impacto com o chão. E a cerca de um ano, um garoto de dois anos morreu sufocado por uma cortina pelo seu irmão de quatro anos, que também disse que tinha visto isso em um show da WWE. São casos excusos sim, mas se você tem algum parente mais novo que você que já viu luta-livre, pergunte a ele se não seria legal fazer igual aos lutadores? Aposto que a maioria absoluta dirá um “sim” bem contundente.

Quando se analisam os riscos da prática do wrestling, tem que se levar em conta aquilo que aparece sempre em algumas propagandas (especialmente as da WWE): todos os lutadores são bem treinados e condicionados, tanto fisicamente quanto psicologicamente, para poder resistir a qualquer tipo de impacto e/ou aplicar as técnicas necessárias para o andamento da luta. E, mesmo com o extremo treinamento, uma boa parte deles já se lesionou ou até já morreram, como, por exemplo, o lendário Owen Hart, que foi a óbito depois de uma queda de cerca de vinte e cinco metros. Muitos vão falar que não tem perigo porque é algo combinado e tal, mas vai fazer algo combinado daquele jeito num tablado ou no chão de sua casa, pra ver se a armação não gera dor do mesmo modo?

Estou falando aqui tal qual uma “mãe preocupada com o seu filho”, mas infelizmente não há outro jeito de falar, pois o wrestling é algo belíssimo de se ver, mas também extremamente perigoso de se fazer. E, nos dias de hoje, vemos muitas pessoas que insistem em fazer as mesmas besteiras de pessoas de vinte anos atrás. Naquela época, a situação era até um pouco mais aceitável, não pelos fatos que ocorriam, mas pela falta de informação. Hoje em dia, existem inúmeros meios de se descobrir quais os prós e contras de qualquer coisa que se faça, tanto na televisão, jornal, rádio e, especialmente, a internet.

Sou totalmente a favor de que se pratique o wrestling, mas se quer fazer algo sério, procure pessoas especializadas, que conheçam o que estão fazendo e possam te dar dicas de como evoluir no esporte. Caso próximo de sua casa não haja algo do tipo, procure ajuda pela internet para começar algo sério, com vontade e aplicação. E, se mesmo assim, você pretende continuar a fazer em sua casa sem um auxílio mínimo para isso, tenha consciência dos riscos e seja responsável pelos seus atos. Depois não diga que a culpa é do que vê...


Remembering Matches #1

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Mais um quadro novo no Wrestlemaníacos! O Remembering Matches vai ser uma coletânea de grandes lutas descritas fielmente por mim, Redator. A escolha das lutas ficará por conta tanto do público, como dos nossos colaboradores. Ao final de cada descrição, farei um comentário sobre o quê o combate significou para mim e também dar uma nota final, auxiliado pelo colaborador (se existir) que pedir o combate. Então, amigos, vamos começar logo com isso.

A primeira participação é de SCSA e você acompanha no sexy-boy, o "+".
Wrestlemania XX
Triple H (c) vs. Chris Benoit vs. HBK


A luta valia o World Heavyweight Championship. O público todo que lotava o Madison Square Garden esperava ansiosamente por seu main-event: uma Triple Threat Match. A voz de Howard Finkel ecoou anunciando as entradas de Shawn Michaels - em seu estilo caricato de sempre -, Chris Benoit - bastante sério, como sempre - e Triple H - com o cinturão de campeão mundial.

Antes de a luta começar, os lutadores são apresentados ao cinturão e depois revistados. Na mesma noite em que a Evolution havia vencido a Rock'n'Sock Connection, começava o main-event. Shawn Michaels arrisca partir para cima de Triple H, mas Chris Benoit o interrompe e aponta para si mesmo. Shawn o empurra e parte para uma sequência de socos em HHH. Benoit volta para perto de HBK e o empurra para longe, atacando Hunter. O combate tem início desse modo, com os dois desafiantes atacando o campeão. Finalmente, com HHH caído sobre o córner, HBK e Benoit começam a trocar socos, até Chris arriscar um Crossface. Michaels consegue fugir, para começar uma troca de Chops entre os dois, ao som de WOOOs. Shawn, finalmente, interrompe a disputa, aplicando uma joelhada em Benoit. Mesmo assim, o ícone canadense consegue um Irish Whip, fazendo com que HBK acerte Triple H, que cai para o ringside. Os dois lutadores começam a trocar tentativas de submissions, até que Chris Benoit tenta arma mais uma vez o Crossface. Michaels consegue fugir mais uma vez, e quando Benoit tentava o Bridging German Suplex, conseguiu se manter no chão. Mesmo assim, quando HBK tentava um DDT, Benoit conseguiu o German Suplex, conseguindo uma contagem até 2.

Nesse momento, HHH volta ao ringue, atacando os dois adversários com a brutalidade de um verdadeiro campeão. Hunter consegue jogar Michaels para o Apron, e logo em seguida, derrubar Benoit para o ringside. Shawn volta ao ringue e os dois começam a trocar Chops, até um High Knee do campeão. HHH tenta uma cover, mas percebe que Chris estava subindo no Apron e vai tentar cuidar do canadense. Hunter acaba tomando alguns Shoulders, mas mesmo assim consegue derrubá-lo de volta com uma joelhada. Triple H desce para o ringside e empurra o oponente contra a base do Apron por diversas vezes, até Michaels aparecer novamente com um Dropkick, fazendo com que os dois caiam para perto da rampa de acesso. Shawn aproveita para subir no turnbuckle e aplicar um lindo Moonsault sobre os dois adversários, que ficam caídos! Um primeiro grande momento para a noite. Shawn Michaels coloca o campeão de volta ao ringue, tentando a cover. Hunter consegue o Kickout, mas acaba tomando alguns Chops mesmo assim.

Michaels empurra o oponente contra as cordas, mas no Rebound acaba tomando um Knee Facebuster. Triple H arma o Pedigree, mas Chris Benoit volta ao ringue e aplica um Clothesline no campeão. O canadense começa a atacar HBK, com várias joelhadas e em seguida, uma pancada brusca contra o turnbuckle post. Shawn fica preso no córner, permitindo que Benoit possa atacar o campeão com seu Bridging German Suplex. Chris coloca o campeão no córner e aplica alguns Chops, mas na hora de tentar um Irish Whip, acaba sendo revertido. Hunter aproveita o momento para jogar Benoit contra o turnbuckle, fazendo com que o canadense fique sentado no córner. Hunter ainda ataca o oponente, o deixando de cabeça para baixo ali. The Game vai para Shawn Michaels e o joga contra Benoit, para tentar mais uma cover. Shawn consegue o Kickout rapidamente. HHH volta a tentar jogar o oponente contra Benoit, mas Shawn reverte o golpe e Benoit consegue aplicar um chute no adversário. Shawn aproveita para tentar a cover, que não dá em nada.

Os dois ex-parceiros de DX voltam a se atacar no centro do ringue, até que Shawn é jogado às cordas para um Clothesline. Os dois lutadores ficam caídos e Shawn faz o Kip Up, mas é recebido por um Chris Benoit enfurecido, que com um Clothesline, consegue expulsá-lo do ringue. Benoit vai para cima de HHH, aplicando sua famosa sequência de 3 German Suplex. Chris deixa o oponente caído e sobe no turnbuckle, deixando todos ansiosos. Porém, HBK aparece rapidamente, derrubando Chris do turnbuckle. Shawn aproveita o momento para tentar o Sweet Chin Music, do qual Triple H consegue sair, para aplicar em seguida um DDT. Shawn cai para o ringside imediatamente, deixando o campeão e Benoit dentro do ringue. Benoit, ainda no turnbuckle e Triple H trocam alguns socos, até que HHH se apóia na segunda corda para tentar algo. Hunter arma o SuperPlex e consegue executá-lo perfeitamente. HHH tenta a cover por três vezes, mas em nenhuma delas consegue a vitória.

Triple H levanta o oponente para aplicar alguns socos e joelhadas, até que Benoit consegue reverter os golpes e jogar o adversário contra as cordas. Benoit acaba sendo pego na armação do Pedigree, mas consegue reverter e aplicar o Clipper Crossface! O golpe dura alguns segundos, desesperadores para HHH, até que Shawn Michaels volta ao ringue para interromper o golpe. HBK aproveita para aplicar um German Suplex em Chris Benoit, que consegue reverter na segunda tentativa para aplicar sua sequência de German Suplex. A torcida vai ao delírio e empolga Benoit, que vai ao turnbuckle para aplicar o Diving Headbutt perfeitamente. Chris Benoit tenta a cover por duas vezes, mas nas duas Shawn consegue o Kickout na última hora. Benoit joga o oponente às cordas, novamente, mas acaba sendo por um Clothesline de Shawn. O canadense acaba caindo para o ringside. Shawn e HHH voltam a se encontrar no ringue, quando HBK consegue um Atomic Drop, uma sequência de Clotheslines e um Slam.

Michaels, para delírio do público, sobe no turnbuckle e aplica o Diving Elbow Drop perfeitamente. Ele grita algo para a torcida, que vaia, antes de armar o Sweet Chin Music. HHH vai se levantando aos poucos e acaba tomando o golpe como uma ricocheteada no rosto. Porém, na cover, Benoit aparece no último momento para puxar HHH ao ringside. HBK fica inconformado e desce ao ringside, para atacar o adversário e colocá-lo de volta ao ringue, no córner. Shawn aplica alguns Chops, antes de tentar um Irish Whip, que acaba sendo revertido. Shawn bate fortemente no córner e volta, sendo pego por Benoit, que tenta armar o Sharpshooter. HBK consegue fugir do golpe, mas acaba sendo pego por um Catapult contra o turnbuckle. Benoit caça o oponente por alguns segundos subsequentes, para finalmente conseguir o Clipper Crossface. Enquanto o mundo todo pensava que a luta acabaria ali, Triple H aparece do nada para acabar com a submission.

HHH puxa Benoit para o ringside, para jogá-lo contra o guard-rail e em seguida, tentar jogá-lo contra a steel step. No entanto, Chris consegue reverter o golpe, jogando Hunter contra a steel step e aplicando alguns Chops ao longo do ringside, até HHH conseguir reverter e jogá-lo direto na steel step. HHH, exausto, aproveita a queda do oponente para preparar a mesa de comentaristas. Ele busca Benoit, mas acaba tomando alguns socos antes de ser jogado em cima da mesma que o próprio preparara. Chris Benoit sobe na mesa e tenta aplicar um Bridging German Suplex, mas não consegue. Triple H reverte aplicando alguns socos, até tentar armar o Pedigree. Shawn Michaels aparece na mesa e começa a socar os dois adversários, fazendo com que os três fiquem em cima da mesa. HHH e HBK se olham rapidamente e decidem aplicar um Double Suplex em Benoit, que cai, quebrando a outra mesa de comentaristas.

Michaels corre de volta para o ringue, com o rosto extremamente sangrento. Ele chama Hunter para o combate, desafiando-o. HHH, irritado, vai atrás de Michaels, iniciando uma troca de socos no centro do ringue. Michaels consegue alguns Chops, mas acaba sendo revertido por Triple H. O combate continua nesse ritmo, de igualdade, até que Shawn consegue um Irish Whip em Hunter que o faz cair direto no ringside, em cima de um camera-man. Shawn vai para o ringside e joga HHH contra a steel step, com a cara extremamente ensanguentada. Os dois já estão sangrando, a essa altura, de volta ao ringue. Os dois ex-membros da DX trocam alguns socos no centro do ringue, até que The Game consegue aplicar um Pedigree surpresa, deixando o público altamente ansioso.

Aos poucos, com muito esforço, Triple H consegue fazer a cover em Shawn, que já estava totalmente devastado. A contagem parece que vai acabar, até que Benoit aparece no ringue para quebrá-la. Os três ficam caídos, até que Hunter consiga ficar de joelhos no ringue, e em seguida, de pé. Com o rosto em sangue, Hunter tenta armar o Pedigree, mas acaba sendo revertido por Chris em um Sharpshooter! O desespero na cara do campeão é irritante aos olhos, e o público vai ao delírio. Hunter tenta de todas as formas fugir da submission, mas o canadense não deixa! O golpe continua, até que Shawn Michaels aparece como um raio para aplicar o Sweet Chin Music em Benoit! Os três voltam a ficar caídos, até que Shawn consegue a cover em Benoit. A contagem vai, extremamente lenta, angustiante, até que há um Kickout! A torcida começa a gritar o nome do canadense, enquanto HBK ia ao córner para preparar o SCM.

As batidas vão secas ao ringue, e a corrida é rápida. Benoit consegue se abaixar e fugir do golpe, derrubando o oponente no ringside. Benoit não via algo que o mundo via: Hunter atrás de si. O WH Champion consegue armar o Pedigree, mas é revertido por um Clipper Crossface do ídolo do público! Benoit consegue prender a cabeça de Hunter, já em sangue! HHH tenta sair do golpe alcançando as cordas, até ficar praticamente desfalecido perto das cordas! Ele, mesmo assim, tenta a saída, até Benoit, em um momento de genialidade, conseguir puxar o golpe para longe das ropes.


O mundo esperava pelo momento que chegava: o campeão batia no ringue desesperadamente! Chris Benoit era campeão mundial! O mundo vibrava junto com o Madison Square Garden naquela noite de Wrestlemania! O maior lutador técnico da história, pela PWI, ganhava o World Heavyweight Championship no Grandest Stage of Them All! O Good Ol' Jim Ross, dizia, aos gritos: "FINALLY! FINALLY!".

A comemoração de Benoit continuava, até a figura do grande amigo, Eddie Guerrero, aparecer em suas costas, com o WWE Championship nos ombros. Aqueles dois amigos, que hoje não estão conosco, conseguiram dominar o mundo do wrestling naquele instante...

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Comentários
Redator:
Essa luta foi um dos momentos mais marcantes que já vi em minha vida. Não só por marcar a conquista de Chris Benoit como World Heavyweight Champion, mas também pelo fato de ter tido um excelente nível técnico. O combate, do início ao fim, teve movimentos executados de maneira perfeita, em spots pensados magistralmente. Em minha visão, é uma das melhores lutas das carreiras envolvidas no combate. Teve tudo que uma luta 5 estrelas precisava, menos um público muito aceso. Enfim, sempre me emociono quando vejo esse combate... Lembrar de Chris Benoit, tendo visto muitas das coisas que ele fez, é emocionante, principalmente quando se sabe que a WWE não dá o menor valor para tudo isso. Tanto não dá, que no DVD de Triple H, não incluiu este combate pela presença do canadense. Lamentável. Mas, pensemos pelo lado bom das coisas: o nome de Benoit, de uma forma ou de outra, está marcado na história por um combate tão maravilhoso.

SCSA:
Essa luta marcou muito pra mim, pois foi uma que pude tentar me impor aos critérios de Dave Meltzer e prolongar discussões em vários momentos tanto no msn, quanto no próprio blog. Além de que, apesar do final de vida dele, sou fã da CARREIRA de Chris Benoit no wrestling, sendo um dos maiores técnicos de todos os tempos e tendo uma caminhada vitoriosa no ringue, além de que, após um combate magnifico, vemos uma comemoração emocionante.

Nota: ***** Match.

*Visualização da Playlist em HQ é sugerida.
**Upload por: Redator.
***Agradecimentos: SCSA.

Na Teia do Aranha #2

segunda-feira, 18 de maio de 2009


Fala galera! Aqui estou de novo com mais uma crônica para vocês. Agradeço as pessoas que me mandaram e-mails na semana passada com críticas e sugestões. Saibam que todas elas foram lidas e serão levadas em conta. Querendo fazer o mesmo, mande para joaoaranha@gmail.com e comente aqui no blog também.

Como ler? É só clicar no "+". Espero que aproveitem.

Abraços!


“A bomba silenciosa”

A partir do momento em que um fã de wrestling começa a ver os shows de sua federação favorita, um dos questionamentos mais visíveis é quanto ao corpo dos lutadores, afinal, uma boa parte deles possui uma musculatura super definida e, esmo que muitos falem que pensaram que aquilo é resultado de musculação diária e do esforço por parte dos lutadores, não há como negar que aquela pontinha de dúvida sobre o uso ou não de esteróides anabolizantes também surge na cabeça que quem vê.

Para quem não sabe, os esteróides anabolizantes (ou somente anabolizantes) são uma categoria de esteróides que geram estimulação do crescimento celular, especialmente de celular ósseas e musculares. É utilizado no tratamento de alguns tipos de câncer e AIDS. Mas, infelizmente, há o abuso por parte de muitas pessoas, especialmente os praticantes de esportes, mesmo sabendo que é totalmente proibido pelas leis esportivas, pois pode gerar vantagem competitiva.

Em 1992, a WWE passou por sérios problemas devido a uma acusação de um médico da casa que alegou que os lutadores da federação recebiam doses de anabolizantes. O próprio presidente da compania, Vince McMahon, assumiu o uso, mas disse que o fazia, pois era permitido na época e que não obrigava os seus funcionários a fazer uso dele. Poderia citar alguns casos de lutadores que já assumiram usar anabolizantes, como Lex Luger, Mr. Perfect, British Bulldog e Chris Benoit, mas isso seria apenas jogar a culpa em apenas uma federação, e esse fato acontece em todas as federações do mundo. Não há política de bem-estar que impeça que, vez ou outra, algum lutador seja pego em exames anti-dopping por uso de substâncias ilícitas. Se entrássemos no mundo das drogas mais ilícitas, esse pensamento seria quase que infinito, pois são milhares de exemplos. Eddie Guerrero é um dos mais famosos da lista de lutadores que entraram nesse mundo.

O questionamento principal é: o que se passa na mente de alguém que se presta a usar tal substância? Qual o desejo do lutador em colocar tais coisas em seu corpo e não consegue refletir sobre a conseqüência disso? Dentre as várias vertentes de pensamento que podem ser geradas, duas são bem fortes, especialmente nos dias atuais.

A primeira é a extrema pressão a qual os lutadores são submetidos. E quando falo sobre pressão, coloco todos os agentes que causam isso: exigências da federação a qual o lutador participa, risco de lesões, excesso de shows, receio de críticas tanto por parte dos fãs quanto por parte da mídia especializada, etc. E quando se citam as federações independentes de wrestling, aí é que a coisa se torna mais ampla, pois nesse tipo de grupo, não basta lutar o suficiente para estar lá, mas tem que dar mais do que tem para sobreviver nela e chegar ao topo. Ou vocês acham que todos os wrestlers do mundo vivem um conto de fadas?

A segunda vertente é sobre as relações entre o lutador e o seu corpo. E nesse ponto é importantíssimo parar e pensar sobre uma pergunta: como vocês acham que a maioria dos lutadores conseguia manter aqueles moldes de corpo extremamente musculosos? Tente pegar vídeos ou listagens de federações nos anos 70/80 e perceba que eles se dividam em dois lados: os grandes e gordos ou os grandes e musculosos. High-flyers mais magros como os que vemos atualmente? Existiam sim, mas eram na sua maioria massacrados, porque o que valia era a força do cara que tinha mais músculos. Felizmente, os anos 90 chegaram e com a constatação do uso dessas drogas ao mundo, muito começou a ser feito pelas federações para acabar com isso, pois isso começou a trazer uma má impressão sobre a federação que possuía usuários de esteróides e, conseqüentemente, a perda da credibilidade dos fãs para ela.
E nessa época que vivemos, ainda aparecem casos esporádicos de lutadores que fazem uso ou que assumiram somente agora que fizeram uso disso, mas que estão arrependidos. O dinamismo das notícias e uma maior cobrança de qualidade por parte dos admiradores de wrestling fazem com que as políticas de bem-estar sejam mais rígidas do que nunca, tornando os grupos das federações muito mais heterogêneos, atraindo os olhares do público e mostrando que acima de qualquer anabolizante que possa ser usado, os fatores fundamentais que levam a um lutador a se tornar um campeão são competência, habilidade e uma pitada de sorte. E usar de trapaça (pois não há outro modo de descrever algo que lhe faça ter uma vantagem ilegal) não traz competência a ninguém.



Na Teia do Aranha #1

segunda-feira, 11 de maio de 2009


Fala galera! Aqui quem vos escreve é João Aranha e esta é a minha primeira crônica no WrestleManíacos. Aqui será um espaço para pensamentos sobre temas diversos ligados ao wrestling. E também queria as opiniões de você sobre futuros temas. Caso tenham alguma sugestão, mandem-na para o e-mail joaoaranha@gmail.com que eu verei as opiniões de todos.

Cliquem no "+" e aproveitem.

Valeu!

“E as duplas, como vão?”

Assumo que sou um fã da WWE desde os tempos da saudosa TV Manchete. Ver aquela luta formidável e mágica todos os finais de semana era uma das minhas diversões maiores e quando não transmitiam, sentia que tinha faltado alguma coisa para que o final de semana fosse perfeito. E desde aquela época, uma das coisas que mais me chamavam a atenção (mesmo não sendo tão divulgadas assim) eram as Tag Teams. Me veio agora mesmo à mente I.R.S. e Ted DiBiase Sr. como Money Inc., que tinham um estilo aristocrático de lutar. Era como se estivesse escrito na testa deles: “Se não tem dinheiro, então não é nada”.

Os tempos passaram e, graças à internet, tirei meu tempo de hiato da luta livre e vi que várias duplas muito boas tinhas se formado nesses tempos, como Edge e Christian, Brothers of Destruction, APA, D-Generation X, Hardy Boyz... E só estou falando de algumas que são mais populares, pois eram muitas que possuíam qualidade suficiente para fazer um só show com Tag Teams. E quando o Smackdown surgiu, outro cinturão de tags surgiu para que desse conta de tamanho talento. Aqueles movimentos coreografados em dupla e grandiosas sequências de técnica faziam qualquer um aplaudir de pé.

Mas, o que vemos de alguns anos pra cá me traz uma tristeza muito grande: uma única dupla unificos os títulos e as poucas que restaram vão sendo dizimadas, especialmente após o Draft – um evento especialista em fazer esse tipo de coisa. Será que dá pra explicar o motivo desse abandono? Tem alguma explicação evidente? Ou será que a WWE tem a intenção de ver a sua divisão de duplas entrar em verdadeira queda livre?

Atualmente, só vemos duas duplas que realmente podiam fazer belas feuds, e não vemos a menor intenção da federação de juntar lutadores que fizeram sucesso em duplas no passado para que possam surgir outras combinações de sucesso, como Charlie Haas, Brian Kendrick e Curt Hawkins. E os campeões Primo e Carlito ficam praticamente sem adversários para que possam, pelo menos, ameaçar o reinado deles. Sem contar que não vemos uma política da WWE para que apareçam as tags. Alguns falam que é falta de talento dos lutadores, outros dizem que é falta de competência da própria federação em criar incentivos a isso.

Pra quem é fã desse tipo de luta, se torna algo muito ruim você ouvir das pessoas que “seria muito bom se aquela dupla voltasse” ou “as duplas na WWE deveria acabar”. E quando as pessoas dão sugestões de novas duplas, só o fazem com lutadores que já possuem sucesso individualmente, e esquecem completamente de que alguns que ainda permanecem no roster são muito bons em duplas. Só que com o passar do tempo e a mesma luta de duas tags por meses e meses a fio, sem uma storyline criada de forma coerente, torna essa bandeira muito complicada de ser levantada.

O que o futuro reserva a nós, fãs? Espero que seja algo muito generoso, pois se a WWE não começar a rever seus conceitos e renovar seu plantel de tag teams, veremos essa divisão tão histórica na federação e lugar de onde surgiu vários wrestlers que estão nos topos das suas brands, respirar por aparelhos e ir definhando aos poucos. O pior é pensar que não havia a menor necessidade de estar na situação a que chegou, mas ainda temos esperança de dias melhores com certeza.



Shawn's Cronics

sábado, 25 de abril de 2009


Ih Fu*** #3 – Especial Br.WWE.Com

Como todos de nós sabemos, o site oficial da WWE ganhou uma página em português, onde acreditávamos numa volta da empresa ás telas brasileiras. A notícia causou uma certa alegria, contando com a vantagem de ler os artigos de nosso querido wrestling em português. MAS não contávamos com um pequeno defeito da página, nos esquecendo do detalhe: ela é brasileira.

Você deve estar se perguntando do por que eu estou aqui falando mal da página. A resposta vem logo a seguir, no nosso amigo "+".
Os defeitos da página são vários. O que mais se destaca nestes defeitos é a desatualização e os erros que encontramos. Alguns erros que encontramos estão a seguir e, caro leitor, prepare seus olhos.
OBS: NÃO HOUVE EDIÇÃO. TUDO É REAL.
OBS2:É minha opinião, alguns podem se sentir ofendidos, se você se sentiu, mil perdões. Não é a intenção.
OBS3: Algumas imagnes estão em mal resolução. Clique nelas para vê-las melhor.



Nossos “campeones” têm detalhes sobre suas conquistas. Principalmente Jack Swagger, que fez um mega-hair e pintou o cabelo.



Não podemos nos esquecer do nosso grande Gavin Spears.



A luta da brand extrema no No Way Out foi legal, principalmente protagonizada por nossos queridos Shane McMahon e Randy Orton.



Aqui vemos o maior problema, a da tradução (ou dos tradutores).



Sem dúvidas, o American Bash foi grande, sem contar a luta de MVP.



Sem comentários.



Haas me lembra tanto o Jericho (ou ao contrário)

E para finalizar...



Concluindo, após esse galeria, uma questão é levantada: Merece a WWE voltar ao Brasil? A curta passagem pelo SBT nos proporcionou uma “mostra” do grande mundo que é. Essas amostras, mudaram nossa vida, desde aquele início de 2008. Jarbas Duarte e Michel Serdan tentaram fazer o seu trabalho, que alegrou à poucos. Voltando ao BR.WWE, descendo um pouco a página, vemos a única coisa que presta neste site, aquela coisa que nos faz alegres quando somos redirecionados para a área brasileira. Essa coisa é simplesmente...um link.




Dedicado à Luma Pimentel, grande amiga. 1993-2009.


Direto da Redação! - 5ª edição

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Mais uma sexta-feira e mais uma participação do Redator no Wrestlemaníacos. É verdade que hoje é feriado, mas não tem problema: a redação está fechada e consegui um tempinho para escrever. O tema hoje não é muito bom, mas não é por uma escolha errada, e sim pela qualidade do que aconteceu no tema de hoje. Não entendeu nada? Nem eu!

Clique no "+" para ler o resto do artigo.
Sou mais uma daquelas pessoas que odiou o Wrestlemania. É bem verdade que as storylines montadas já não previam um grande evento, mas toda a expectativa criada poderia ser compensada dentro dos ringues. Todos os lutadores que participaram do evento, de certa forma, têm habilidade para fazer muito mais do que fizeram na prática. Até mesmo John Cena, um dos mais odiados pelo público, poderia ter trabalhado muito melhor do que fez no último domingo. Um fiasco. Para um aniversário de 25 anos, ter uma descrição desse tipo não é nada animador.

Antes do evento, minha mentalidade era de que os resultados não importariam. Para mim, pelo menos àquela altura, o importante era ver o espetáculo fluir de maneira boa, com tranquilidade em todo o seu percurso. Mas não foi esse pensamento que usei após o evento. Descobri que, de certa forma, eu havia sido hipócrita ao afirmar que os resultados não influiriam, porque realmente influíram. Porém, como não gosto de comentar as coisas apenas por cima, falando superficialmente sobre os pontos, vou especificar as coisas que acho sobre cada um dos combates ocorridos.

Unified Tag Team Championship
Por incrível que pareça, o show de lambanças feito pela WWE começou antes do próprio Wrestlemania. Tudo isso em função de que um dos combates mais esperados da noite foi transformado em Dark Match. Los Colons e Dirt Sheet, segundo os presentes no evento, fizeram um combate muito bom, que servirá para a WWE vender DVD's futuramente. Deplorável. Suja ainda mais a imagem da divisão de Tags da WWE. Um fato histórico para essa divisão que é um dos clássicos do wrestling mundial, sendo transformado em fator de vendas para uma federação. Triste, sinceramente.

E pelo visto, a situação só deve piorar. Nem sequer um belt próprio criaram para o título, seguro por uma dupla formada às pressas, onde um irmão se valoriza do talento e fama do outro para subir na empresa. É um panorama radical, mas é mais ou menos o que acontece. Até pouco tempo atrás, Primo Colon não existia, e formou um dupla com Carlito por puro e simples interesse da WWE em transformá-lo em um Mid Carder. Já do outro lado, temos uma Tag que trabalha junta há tempos, e que não tem o direito de conquistar um título histórico. Sinto, infelizmente, que em breve, John Morrison e The Miz possam se separar. O Draft será realizado na próxima segunda-feira, e tudo tende para que os dois se separem. Enquanto isso, os campeões vão continuar passeando entre os shows.

Money in the Bank
O que era para ser um espetáculo, virou uma tragédia. Eu, sinceramente, não esperava muito da MITB, como já disse na minha coluna anterior, mas ainda havia aquela esperança de ver alguns spots arriscados. Eu estava errado. O melhor spot do combate foi um Senton Bomb aplicado por Shelton Benjamin, do topo de uma escada na rampa de acesso. É pouco, sinceramente, para quem já viu Jeff Hardy e Edge quase se matarem, para quem já viu o próprio Shelton quase morrer... E olhe que nem falei ainda do resultado.

Resultado, resultado. CM Punk de novo? Horrível. Punk é um dos poucos wrestlers na WWE que tem um futuro garantido. Usando esse pensamento, é óbvio que "Chicago Made" terá suas chances no futuro, e é mais óbvio ainda que ele não aproveitou a oportunidade do ano passado. Se tivesse aproveitado, não necessitaria de uma nova vitória. Então, o correto, na minha visão, seria dar uma chance aos wrestlers que estão crescendo, ou mesmo para os consagrados que estão em decadência. Na segunda descrição, entram Kane e Christian, os grandes favoritos da noite. E sem dúvida, um dos dois deveria ter vencido o contest. As storylines que poderiam se encaixar com os dois já existiam na cabeça dos fãs, e creio que na dos criativos da WWE. Faltou boa vontade.

25-Divas Battle Royal
Alguém aí viu Torrie Wilson? Alguém viu Molly Holly? Pois é, meus caros, a WWE não fez questão nem de apresentar as mulheres convidadas para esse contest. Tudo começa com um show estranho de um artista desconhecido. A impressão passada é de que a WWE queria colocar o show do AC/DC, mas eles não puderam aparecer, e jogaram um quebra-galho na última hora. Todas as mulheres entram durante o show, quebrando toda a apresentação das Divas. Ninguém sabia, ao menos, quem estava por ali. Não via algo tão desorganizado há tempos.

Se não queriam perder tanto tempo com as Divas, por que não fazê-las entrar a cada 30 segundos. Seriam, mais ou menos, 15 minutos de luta, o que não é muita coisa. Pelo menos dessa maneira, saberíamos quem eram as Divas participantes, e teríamos aquela expectativa para saber quem estava lutando. Falando em luta, qual foi o move de wrestling que vocês viram por lá? Claro que é exagero meu, mas de certa forma, só Melina, Beth Phoenix, Gail Kim, McCool e Mickie James fizeram alguma manobra de wrestling. No fim, me aparece um homem, ganhando um título que poderia ser algo pelo menos decente para a divisão feminina. Um fato histórico, algo para dizer que a empresa realmente estava interessada na valorização das mulheres... Mas não, me colocam o Santino Marella, que é outro muito underrated, para vencer o combate. Li na internet que Trish Stratus não aceitou participar do combate quando soube que Marella iria vencer. Fez o certo, assim como Lita, Ashley, entre outras mulheres que recusaram os convites da WWE.

Legends vs. Chris Jericho
Só eu achei uma falta de respeito com as lendas e com Chris Jericho, fazer esse combate? Jimmy Snuka sujou seu nome para as gerações, como um idoso todo quebrado que mal conseguiu dar um Clothesline dentro do ringue. A impressão que tive, é de que "Mosca" (como é conhecido pelos fãs do Telecatch) estava 20 anos mais velho que Roddy Piper, e... Ricky Steamboat. Sobre esse (The Dragon), preciso fazer uma exceção: como lutou The Dragon. Não só no Wrestlemania, mas também em sua participação no Raw. Ricky passou a impressão de não se importar com a jovialidade de Jericho, e partiu para cima deste com seus ótimos moves. Foi a única coisa que valeu a pena nesse combate.

O resultado era previsível, mas é triste ver Ric Flair sendo atacado por Y2J um ano depois de sua aposentadoria. E mais triste ainda, é ver que um ator, que apesar de lutar boxe, nunca foi um wrestler, consegiu derrubar o Superstar of the Year com socos. Se alguém deveria derrubar o Jericho por ali, este era Ric Flair, uma lenda reconhecida na WWE. Qual a imagem passada de uma empresa que tem como melhor lutador, um homem derrubado por socos? Triste, muito triste.

Matt Hardy vs. Jeff Hardy
Os irmãos Hardy poderiam ter feito muito mais do que o apresentado. Não vou dizer que foi um combate ridículo, mas ficou muito abaixo do esperado. Este era um dos que entrava na história de "storyline ruim, combate bom". A rivalidade entre os dois não foi bem montada, e por isso, a emoção do combate ficou pelos spots. O problema é que eles, simplesmente, não apareceram. Ah, tivemos um Swanton Bomb do Jeff Hardy em cima de duas mesas, mas se prestarmos bem atenção, aquilo foi um erro de Jeffrey. Na imagem, é nítido que ele pula para o Senton (nome "científico" do Swanton), mas acaba caindo de frente, como um Splash. Poucos repararam, mas é importante dizer que não dá para levar muito em consideração um combate em que o maior spot é botch.

O final foi triste de tão estranho. Matt Hardy apanha o tempo todo, toma muletada, toma um Swanton botchado, toma várias pancadas sérias, e acaba vencendo com um simplório Twist of Fate? Tudo bem que foi com uma cadeira presa na cabeça do irmão, mas não deixa de ser um golpe muito simples para fim de combate.

Intercontinental Championship
Ridículo. Nesse eu posso descontar toda minha revolta. JBL é uma lenda, um dos grandes wrestlers que havia na WWE, e merecia um final de carreira digno. Que se aposentasse com o título em mãos. Não vejo problemas nisso acontecer, e talvez até valorizasse mais a imagem de JBL, ajudando o IC Title. Mas preferiram usar o pior lado da história. Rey Mysterio vence com 21 segundos de combate, encerrando a carreira de um grande wrestler com um grande vexame. Ridículo, triste, deprimente... escolha o adjetivo que quiser usar.

Sem contar o fato de que o combate foi um FAIL (como costumam falar nos fóruns). A intensão da WWE, pelo menos pareceu ser, era fazer o combate mais curo da história do Wrestlemania. No entanto, Rey Mysterio demorou muito para dar o Splash, e acabou estragando os planos da empresa. No ano passado, Chavo Guerrero versus Kane foi bem mais rápida: 8 segundos.

The Undertaker vs. Shawn Michaels
Finalmente algo que eu achei bom. O combate entre as duas lendas foi um dos melhores dos últimos tempos, e só não merece 5 estrelas pela storyline mal montada. Os pinfalls sendo quebrados na contagem de 2.9, The Undertaker usando o Diving Elbow Drop... Tudo foi muito emocionante e empolgante. Shawn é um dos melhores de todos os tempos. Consegue passar a emoção do combate como ninguém, e tem uma técnica invejável. Carisma, mic skills, ring skills, emoção, liderança... O que falta para Michaels ser o melhor de todos os tempos? Se faltar alguma coisa, esta é muito detalhista.

The Undertaker é outro monstro do wrestling. Pode ser considerado um dos 5 melhores de todos os tempos, e está em um nível de técnica muito bom para quem tem mais de 40 anos. Nunca precisou de títulos para ser um grande lutador, e mostrou isso neste domingo. Os dois fizeram uma luta épica, digna de ser baixada individualmente, gravada em um DVD, e mantida conosco para as próximas gerações. O resultado, talvez, foi previsível, mas em vários momentos achei que Shawn iria quebrar a streak. Foi emoção do começo ao fim.

Main-events
Resolvi resumir os combates pelos dois títulos máximos da companhia em um só comentário: muito abaixo das expectativas. Principalmente a luta pelo WWE Championship, que passou toda uma emoção e dinâmica durante sua construção, e que no último momento foi levada como uma luta normal pelos dois lutadores. Não tenho dúvidas de que Randy Orton e Triple H são grandes lutadores, mas não conseguiram passar nada demais para esse evento. Então, se não teríamos nenhuma surpresa, porque não fazer a volta de Vince McMahon no Grandest Stage of Them All? Seria uma escolha bem mais feliz.

Já o combate pelo WH Championship já não me cheirava a boa coisa mesmo. Edge lesionado, John Cena com os mesmos golpes e só The Big Show em seu estado físico perfeito é uma combinação de muito risco. O resultado foi triste, muito ruim, e acho que John Cena será mais um daqueles lutadores com diversos reinados, mas pouquíssimos realmente bons.

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Enfim, foi um evento triste e digno de ser esquecido durante as próximas três mil gerações.

Abraço!

 

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